Todos vocês já devem ter presenciado em um plantão clínico a história de uma senhora com mais de 50 anos com dor precordial. Prontamente vocês avaliaram a probabilidade pré-teste e o tipo de dor, consideraram a mesma como de moderado a alto risco. Realizaram a internação hospitalar sendo indicado estratificação invasiva após a avaliação dos biomarcadores ou antes em caso de alterações eletrocardiográficas sugestivas de isquemia ou lesão miocárdica.
Bem tranquilos da conduta correta tomada após poucos minutos você recebe a ligação da equipe da hemodinâmica do seu hospital descrevendo não haver lesão a se tratar e encaminhado o paciente de volta aos seus cuidados.
Mas, como pode isso?
Exato, meu caro! Isso não só pode como não é tão raro como pensávamos alguns anos atrás.
Mas sem pressa vamos ao início dessa história.
E lá se vão mais de 30 anos do primeiro diagnóstico realizado e 15 anos do seu reconhecimento mundial e de sua importância.
Mas, de onde veio a origem desse nome?
E qual a epidemiologia dessa patologia?
Ou seja, não é tão raro quanto pensávamos e acomete pessoas mais velhas.
Triggers emocionais, de estresse e físico, mas nem sempre deve haver os fatores.
Como diagnosticar? Vamos começar pelo exame inicial!
O ecocardiograma:
E quais exames podem ajudar sem ser o ecocardiograma?
Ou seja, a disfunção miocárdica que não segue uma coronária.
Revisamos os aspectos iniciais e vamos avaliar os aspectos prognósticos e associados.
E quais são os mecanismos que explicam tais mecanismos?
Existem hipóteses de medicações que ajudam.
Ou seja, desde o registro INTERTAK hoje já sabemos bastante sobre essa patologia que não é tão rara, mas que por muito tempo teve o seu reconhecimento obscurecido pela falta de dados.
Ainda há muito o que percorrer em relação ao seu tratamento já que os dados ainda são de estudos observacionais e pequenas séries de casos.
Dr. Halsted Gomes
- Médido da UCO e de Unidade pós operatório
- Especialista em Ecocardiografia Básica, Avançada e Ecocardiografia Transesofágica
- Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.