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Comentário: A resposta para essa questão se encontra na diretriz americana de IC de 2013, que recomenda o uso de espironolactona em pacientes com IC com FEVE ≤ 35%, em classe funcional II-IV da NYHA, para reduzir a morbidade e mortalidade (pacientes em CF II da NYHA devem ter história prévia hospitalização cardiovascular ou níveis elevados de peptídeos natriuréticos), além dos pacientes terem que apresenta TFG > 30 mL/min/1,73 m2), e o potássio deve ser inferior a 5,0 mEq/L. Relembrando outras diretrizes, o uso de  espironolactona na IC com FEr segundo a diretriz de IC aguda e crônica de 2018 está indicada em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, em classes funcionais II a IV da NYHA, associados ao tratamento padrão com IECA e BB, com efeitos comprovados sobre a mortalidade e redução de novas internações hospitalares (classe I, nível de evidência A). A diretriz europeia de IC de 2016 recomenda o uso de espironolactona em todos os pacientes sintomáticos (apesar do tratamento com IECA e betabloqueador) com ICFEr e FEVE ≤35%, para reduzir a mortalidade e hospitalização por IC (classe I, nível de evidência A).
Resposta: letra E.

Comentário: Letra A errada: Idade > 70 anos é uma potencial contraindicação ao transplante cardíaco, porém alguns Pacientes selecionados podem ser considerados para transplante. Letra B errada: Neoplasia com risco de recorrência elevado ou incerto é uma potencial contraindicação ao transplante. Letra C errada: o uso de tabaco com menos de 1 ano do transplante ou tabagistas ativos tem um prognóstico pior pós-transplante e sugere-se um período de abstinência de 6 meses antes do transplante. Letra D errada: são consideradas prioridades para o transplante cardíaco: Dependência de inotrópicos e/ou vasopressores; dependência de balão intra-áortico ou outros dispositivos de assistência circulatória mecânica de curta duração; paciente em ventilação mecânica ou determinação da câmara técnica.

Referências: Impact of smoking on survival after heart transplantation. Transplant Proc. 2007 Sep;39(7):2377-8.

Resposta: letra E.

Comentário: Questão sobre cardiomiopatia hipertrófica, que aborda algo não muito cobrado: tratamento cirúrgico. Vamos as alternativas. A, incorreta, uma vez que o sopro é sistólico, proporcional à obstrução e mais intenso com a manobra de Valsalva. B, incorreta, a ressonância é superior ao ecocardiograma para avaliar espessura septal, bem como área de fibrose. C, correta, é exatamente esta a indicação de tratamento intervencionista (retorne ao livro texto). D, incorreta, com a progressão da patologia podemos ter evolução para disfunção do VE, dilatação e afilamento das paredes. E, incorreta, a alcoolização septal reduz o gradiente e deve ser utilizada para pacientes refratários ao tratamento clínico, com alto risco para cirurgia de cardiomiectomia.
Resposta: letra C.



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