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🔻 QUESTÃO 2018: Tente acertar este desafio!

Comentário: Letra A errada, o paciente merece profilaxia de TEV por ter um fator de risco como a
quimioterapia e não para prevenção de trombose de cateter. Letra B errada, qualquer neoplasia em SNC é contraindicação absoluta a terapia trombolítica. Letra C errada, o D-dímero apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade, muito útil para excluir TEV. Letra D errada, o contrário, o TEV é mais comum em pacientes com doença avançada e metastática

Resposta:  Letra E

Comentário: O primeiro passo antes de decidir qual exame solicitar é analisar caso a caso e avaliar se as informações desse exames serão úteis para definir condutas antes do procedimento. Assim, devemos descartar a possibilidade de prosseguir a investigação de coronariopatia nos pacientes em cirurgias de emergência (disseção de aorta) e urgência (mastectomia parcial – provável câncer de mama?). Nesses casos, além de não alterar o prognóstico, postergar o tratamento cirúrgico, pode resultar em piora clínica do paciente. Afastadas esses hipóteses, analisaremos os casos apresentados. Mesmo que  o caso da mastectomia parcial fosse realizada por motivos estéticos (mamoplastia), tratar-se-ia de um procedimento de baixo risco e não justificaria a complementação com testes isquêmicos não invasivos. A cirurgia de catarata também é um dos procedimentos de baixo risco e, portanto, não merece investigação adicional. Pacientes assintomáticos, mesmo com DAC estabelecida, mas que se mantêm estáveis e com capacidade aeróbica satisfatória, também têm menor benefício, mesmo que realizem procedimentos de baixo ou intermediário risco. O paciente sintomático com alta probabilidade de DAC que irá realizar procedimento de alto risco, sobretudo uma intervenção arterial vascular, talvez seja o que mais se beneficiaria de uma prova isquêmica não invasiva, visando identificar possíveis lesões coronarianas passíveis de tratamento antes da intervenção proposta pelo cirurgião vascular

Resposta:  Letra A

Comentário: Pacientes com tolerância ao esforço acima de 4-5 METS apresentam bom prognóstico
perioperatório. Se a Razão Normatizada Internacional (RNI) for < 3,0, a varfarina deve ser mantida para a maioria dos procedimentos odontológicos (extração de três dentes ou menos, cirurgia gengival e raspagem periodontal). Quando a RNI for ≥ 3,0 e os procedimentos planejados tiverem maior extensão e/ou ocorrerem sangramentos pós-operatórios, o médico responsável e o odontologista devem considerar, juntos, a possível suspensão do medicamento em tempo hábil, para reversão total ou parcial do efeito anticoagulante (Grau de recomendação I; Nível de evidência A). Pacientes em prevenção cardiovascular secundária em monoterapia com ácido acetilsalicílico ou clopidogrel não devem interromper seu uso para a realização de procedimentos odontológicos (Grau de recomendação I; Nível de evidência B). Independentemente da causa da intervenção percutânea (SCA ou DAC) e do tipo de stent (convencional ou farmacológico) que foi utilizado, pacientes submetidos a procedimentos dermatológicos devem estar em uso de pelo menos um antiagregante plaquetário. Não é necessário ajuste do regime anticoagulante após dose única de antibiótico profilático.

Resposta:  Letra A