Dicas para o TEC 2018 – parte 2

Confira as recomendações do Dr. Charles Rios Souza:

1- Contraindicações absolutas e relativas ao uso de fibrinolíticos. Gostaria de chamar atenção para um ponto: gravidez NÃO é contraindicação ABSOLUTA ao uso de fibrinolíticos.

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2- Lembrar de uma questão frequente nas provas: resistência vascular pulmonar fixa > 5 woods é contraindicação ABSOLUTA ao transplante cardíaco.

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3- Sopro de Austin Flint é um sopro mesodiastólico, de estenose mitral provocado pelo fato do jato regurgitante aórtico deslocar o folheto anterior da valva mitral levando a oclusão parcial desta valva.

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4- Outra dica para os candidatos do TEC é sobre complicações mecânicas no infarto do miocárdio, especificamente sobre ruptura de parede livre do VE. Sua incidência varia entre 0,8 a 6,2%, e presente em 10% dos pacientes que evoluem para óbito após infarto. É muito mais prevalente no VE do que no VD, mais frequente em idosos e mulheres, muito associado à infarto transmural extenso, cuja área irrigada vem da DA. A ruptura leva à hemopericárdio e suas consequências, e, no pior cenário, pode levar à morte por tamponamento cardíaco. AESP em pacientes com IAM e sem IC prévia tem alta acurácia preditiva para o diagnóstico de ruptura da parede livre do ventrículo. O ecocardiograma à beira leito identifica o local da ruptura e suas consequências. O tratamento é cirúrgico de emergência e a sobrevida depende da identificação precoce e imediata correção cirúrgica.

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