Vai encarar estes desafios? Resolva questões das últimas provas do TEC

🔷 Um excelente método de estudo é resolver questões das últimas provas do TEC. Confira os desafios abaixo! 

Comentário: Letra A errada, o diagnóstico é definido como redução de 60% ou mais no tamanho do rim pelo ultrassom com duplex scan. A estenose de 70% ou mais na angiografia renal também define o diagnóstico. Letra C errada, em qualquer idade a aterosclerose é mais prevalente. Quando presente a fibrodisplasia é maia comum em crianças, adolescentes e adultos jovens. A Arterite de Takayasu é a menos prevalente. Letra D errada, a renina plasmática está elevada na HRV. Letra E errada, só estão contraindicados nos casos de estenose em rim único ou estenose bilateral.  
Resposta: letra B.

Comentário: Aprenda com a questão. De todas as alternativas, a única que não constitui uma indicação de ecocardiograma de estresse na DAC é o uso de rotina após revascularização do miocárdio. Perceba que, se realizarmos para TODOS os pacientes e sem critério, poderemos ter exames com falsos positivos ou falsos negativos que gerariam custo e, em alguns casos, até mesmo resultar em iatrogenia. Não estamos falando que esse exame não é útil para pacientes que foram revascularizados. Veja bem, se um paciente apresenta uma revascularização de um vaso e você suspeita que houve oclusão de um stent ou fechamento de uma ponte safena, por exemplo, pois o paciente se tornou sintomático, ele irá te ajudar muito, pois, além de comprovar a isquemia, ele determina se o território atingido é o mesmo de onde foi feita a revascularização. Diferentemente de aplicarmos isso para pacientes assintomáticos de rotina.   
Resposta: letra C.

Comentário: Questão muito boa para treinarmos conceitos práticos! Perceba que se trata de uma paciente com DAC estável (angina CCS – I), com fatores de risco como HAS, DM e dislipidemia. O questionamento se faz em relação à terapia medicamentosa que, obviamente, não está otimizada nesse caso. Por isso, são necessários ajustes e devemos realizá-los:
O AAS, no caso, deve ser introduzido, particularmente por se tratar de uma paciente com DAC manifesta e diabética. Obviamente que o uso do AAS tem sido questionado em prevenção primária. Entretanto, no caso dessa questão, o fato de haver angina caracteriza o quadro como prevenção secundária e o emprego dessa medicação é razoável.
O controle dos sintomas por meio de antianginosos e o controle de frequência cardíaca (manter entre 50-60 bpm no repouso) têm sido eficientes com o uso de betabloqueadores. Por esse motivo, sua indicação é prioritária dentre as demais opções medicamentosas que atuam visando esses objetivos. A paciente, por ter DAC, está categorizada como doença aterosclerótica manifesta e, portanto, suas metas de redução de colesterol LDL são mais agressivas. Pelo que foi exposto, a paciente parece não fazer uso da medicação hipolipemiante. Assim, como pretendemos reduzir pelo menos 50% do valor basal dos níveis de LDL, teremos que lançar mão de estatinas potentes para chegar a esses valores.
Por fim, nos pacientes diabéticos, a indicação dos inibidores da enzima conversora de angiotensina tem indicação precisa devido não somente à nefroproteção, mas também pelos níveis pressóricos que estão mais elevados do que o recomendado (130/80 mmHg).
Resposta: letra B.



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