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Comentário: O uso de drogas injetáveis é um grande fator de risco para EI, até mesmo de forma recorrente. A etiologia mais comum é S. aureus, com acometimento da valva tricúspide em 46-78% dos casos, mitral em 24-32% e aórtica em 8-19%. Ela é mais comum em homens.
Resposta: letra B.
Comentário: Questão sobre exames laboratoriais na EI, onde o examinador está cobrando um pequeno detalhe dos exames complementares, encontrado nos livros sobre o tema. Observe o parágrafo retirado da apostila na parte “exames complementares”: Podemos encontrar ainda [na endocardite infecciosa] alterações laboratoriais inespecíficas, como anemia (normocrômica normocítica), leucocitose nos casos de EI aguda, elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), da proteína C reativa (PCR) e do fator reumatoide (50% dos pacientes). Proteinúria e hematúria também podem estar presentes. Trombocitopenia é rara.
Resposta: letra A.
Comentário: A indicação de profilaxia para EI é motivo de grande controvérsia. Segundo a diretriz brasileira de valvopatias, está indicada para pacientes de alto risco para EI (observe comentário de questão acima) que serão submetidos a procedimentos odontológicos com alta probabilidade de bacteremia significativa (manipulação de tecido gengival, região periodontal ou perfuração da mucosa oral). A indicação nas intervenções em trato respiratório, urinário ou gastrointestinal é indicada pela mesma diretriz brasileira (com indicação Classe IIa) e somente quando houver lesão de mucosa.
Resposta: letra E.
Comentário: Todo paciente com quadro de infecção aguda (independente da via de infecção), contaminação acidental, reativação de fase crônica ou fase crônica em criança (< 18 anos) deve ser tratado com Benzonidazol (Rochagan®), com prevenção para manifestações da doença crônica (classe de recomendação I). Portanto, apenas a alternativa A está incorreta, paciente adulto, com forma crônica.
Resposta: letra A.
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