Será que você domina este tema? Resolva questões das últimas provas do TEC

🔷 Um excelente método de estudo é resolver questões das últimas provas do TEC. Encare este desafio!

Comentário: Questão que reflete bem a prática clínica e com algumas minúcias muito importantes.

O examinador quer a alternativa “mais adequada”, o que sugere que pode haver mais de uma possibilidade. Fique atento com questões que pedem a melhor resposta, pois o bom senso e análise criteriosa são essenciais. O caso descreve uma mulher de 62 anos com dor torácica atípica e, por esses dados, nos permitem considerar a probabilidade intermediária de DAC. Assim, para prosseguirmos a investigação temos que lançar mão de provas isquêmicas. Nossas possibilidades são TE, ECO estresse e a Cintilografia de perfusão. Entretanto, a presença de alterações basais do ECG de repouso, apesar de não ser uma contraindicação para realização, alteram na interpretação do TE. Com isso, infradesnivelamentos maiores que 1 mm não podem ser interpretados, obrigatoriamente, como isquemia. Sendo assim, os testes provocativos associados a imagens tornam-se as melhores escolhas para o caso.

Resposta: Letra C

Comentário: Vamos analisar cada uma das alternativas, pois, por meio delas, podemos revisar conceitos muito importantes.

Alternativa “A”: Em alguns pacientes, uma substancial captação do radiotraçador é aparente nos campos pulmonares após o estresse que não está presente no repouso. Os pacientes com captação pulmonar frequentemente têm doença multiarterial grave e mostram elevação da pressão capilar pulmonar e diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, todos inferindo uma extensa isquemia miocárdica.

Alternativa “B”: A avaliação da quantidade de miocárdio em risco é avaliada por análises semiquantitativa e quantitativa, de número, intensidade, extensão e grau de reversibilidade dos defeitos existentes.

Alternativa “C”: A principal aplicação da cintilografia e com melhor custo-benefício é em pacientes com suspeita de DAC. São aqueles com probabilidade intermediária ou alta com ECG não interpretável.

Alternativa “D”: A fração de ejeção do VE (FEVE) e o volume ventricular obtidos como Gated-SPECT podem ser utilizados para estratificação prognóstica. Valores da FE < 45% e volumes sistólicos finais > 70ml são indicadores de um risco aumentado para morte cardíaca. Além disso, presença de disfunção ventricular esquerda pós-estresse tem um impacto significativo no valor preditivo. Um estudo com uma série de 1.680 pacientes consecutivos com DAC conhecida ou suspeita demonstrou que pacientes com FEVE ≥ 45% tiveram uma taxa de mortalidade inferior a 1% ao ano, mesmo com anormalidades severas de perfusão, enquanto que aqueles com FEVE < 45% e anormalidades de perfusão de leve a grave apresentaram taxa de mortalidade de 6,6% ao ano. Essa é uma informação valiosa do ponto de vista diagnóstico e prognóstico.

Resposta: Letra E

🔻 QUESTÃO 2018: Tente acertar este desafio!

Comentário: Taquicardia fascicular configura uma taquiarritmia com origem em um dos fascículos (anterosuperior; posterosuperior). A apresentação mais comum é de BRD associado a BDAS. O QRS com largura entre 100 e 140ms, RS < 80ms, normalmente o ECOTT é normal e, na maioria dos casos, responde a verapamil. Nos casos refratários, indica-se ablação. Muitos autores indicam como tratamento de escolha, devido ao alto grau de cura.

Resposta: Letra B

Comentário: O QT longo é uma canalopatia, uma vez que se origina de uma mutação nos genes que codificam as proteínas dos canais de sódio e potássio das membranas. Há diversas mutações, porém, o QT longo tipo 1 e 2 origina-se de mutações no gene KCNQ1 e o QT longo tipo 3 apresenta mutações no gene SCN5A. O QT longo tipo 1(LQT1) é o mais frequente, manifestando durante atividade física ou estresse emocional. O QT longo tipo 2 (LQT2) se manifesta durante estímulos auditivos. QT longo tipo 3 (LQT3) apresenta maior mortalidade e se manifesta durante o sono.

Resposta: Letra D



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