UFGD estuda projeto para reconhecimento do curso de medicina

Uma comissão da UFG (Universidade Federal de Goiás) já está elaborando o projeto político-pedagógico do curso de medicina da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Essa semana, a equipe esteve em Dourados para dar continuidade na construção do projeto. O objetivo é prestar assessoria à universidade para garantir o processo de reconhecimento do curso de medicina.

Em dez dias, uma comissão da Secretaria de Ensino Superior, vinculada ao MEC (Ministério da Educação), vai estar em Dourados para nova avaliação do curso. O relatório vai ser votado pela Câmara de Educação Superior no dia 3 de abril, em Brasília (DF). O trabalho de elaboração do projeto político-pedagógico do curso de medicina está sendo coordenado pelas professoras Celene Antunes Barreiro, pró-reitora de graduação da UFG por quatro anos, e Nilce Campos Costa, assessora pedagógica e doutora em educação médica.

De acordo com a professora Nilce Costa, o projeto está sendo construído de acordo com as diretrizes curriculares específicas para o curso de medicina, homologadas pelo MEC em 2001. “O projeto está sendo elaborado por grupos de trabalho, sendo cada um responsável por um item. Se os encaminhamentos forem cumpridos, certamente o reconhecimento vai estar bem direcionado”, analisa a doutora.

O grupo esteve em Dourados na semana passada, mas deverá voltar à cidade nos próximos dias para dar continuidade aos trabalhos. Para o professor Wedson Desidério Fernandes, coordenador da Comissão de Implantação da UFGD, essa assessoria é muito importante, pois demonstra que a universidade não está sozinha na luta pelo reconhecimento do curso de medicina. “Receber essa comissão significa que temos apoio e demonstra a preocupação e o compromisso da universidade na resolução desse problema”, explica.

Um relatório contendo a lista de alunos residentes já foi encaminhado ao MEC, que vai solicitar às instituições que aguardem pelo reconhecimento do curso. “É uma forma de garantir a permanência dos recém-formados na residência médica”, explica. Segundo ele, o índice de aprovação dos alunos nas residências foi de 60%, acima da média nacional. “Isso demonstra que, apesar das dificuldades, estamos formando profissionais com muita qualidade”, ressalta.

Fonte: Midiamax News