Ataques cardíacos em pessoas jovens requer alerta

As doenças do coração são as que mais matam no Brasil. E muito brasileiro não tem se preocupado com isso. Notícias recentes têm dado conta de pessoas novas que faleceram vítimas de infarto, o que deixa a população em alerta. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada dois minutos, um brasileiro morre de alguma doença cardíaca. Entre os principais problemas que atingem o órgão, o infarto e o AVC são os que mais causam mortes no país. Metade dos casos de infarto é fulminante.

De acordo com o cardiologista Ronaldo Passos, vários são os sintomas que podem identificar um infarto assim como o número de causas que podem levar a um mal súbito. “Antes de tudo as pessoas ainda precisam se conscientizar da importância de procurar um cardiologista, seja para fazer um check-up ou até mesmo para tratar algo que esteja errado. A prevenção acompanhada de um profissional é essencial para a nossa saúde”, alerta o cardiologista.

Conforme aponta o profissional, não há idade para se preocupar com o coração. “Já tive casos de pessoas com 22 anos idade na qual identificamos problemas cardíacos. Ela praticava Muay-Thai, uma atividade intensa, e tivemos que substituí-la por sabermos de antemão que aquele poderia ser um fator de risco”, esclarece Ronaldo.

Para uma vida saudável, o aconselhável, conforme o cardiologista, é a prática de exercícios físicos durante 150 minutos divididos ao longo da semana. “Pessoas na faixa entre 40 e 55 anos devem estar mais atenta a hábitos saudáveis, pois esta é a faixa etária onde ocorre a maioria dos casos. Bom senso atrelado aos cuidados certos diminuem consideravelmente as chances de um ataque cardíaco”, pontua.

Sintomas

O diagnóstico precisa de um acompanhamento médico. Os sintomas incluem apertos e dores no peito, no pescoço, nas costas ou nos braços, fadiga, atordoamento, arritmia cardíaca e ansiedade. Mulheres costumam ter mais chances de apresentar sintomas atípicos do que os homens. Alguns pontos podem ser observados abaixo.

As pessoas podem ter:

Dor local: braço, braço esquerdo, maxilar ou peito

Dor circunstancial: em repouso

Tipos de dor: queimação no peito

No corpo: fadiga, tontura, pele fria e úmida, suor ou suor frio

No aparelho gastrointestinal: indigestão, náusea ou vômito

No pescoço: desconforto ou rigidez

No braço: aperto ou desconforto

No peito: aperto ou desconforto

Também comum: ansiedade, falta de ar ou palpitação

Confira abaixo alguns mitos e verdades levantados pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) acerca de problemas relacionados ao coração:

– A morte súbita acontece apenas em atletas/esportistas.

MITO. Qualquer pessoa está sujeita à morte súbita, inclusive atletas. A doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária, sexo ou condição socioeconômica. Geralmente, as vítimas de morte súbita se encontram em sua idade mais produtiva. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar (pais, avós, tios, irmãos, etc.).

– A morte súbita pode ser evitada.

VERDADE. A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos. Por isso, o socorro e atendimento devem ser rápidos.

– Na maioria das vezes a Morte Súbita Cardíaca é de origem cardíaca?

VERDADE. Com incidência maior no sexo masculino, em 80% dos casos a morte súbita está relacionada às doenças coronarianas, sendo que em 90% dos casos a morte súbita é provocada por uma arritmia cardíaca.

– Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita.

MITO. A maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva. Esses males podem ocorrer em qualquer faixa etária, mesmo em recém-nascidos. A maior porcentagem de ocorrência está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família (pais, irmãos etc.)

– Arritmias cardíacas sempre são maligna.

MITO. Existem arritmias cardíacas malignas e benignas. No entanto, após uma avaliação detalhada, que deve ser feita por um cardiologista, arritmologista ou eletrofisiologista, será determinada a necessidade ou não do tratamento.

– A morte súbita só acontece em ambiente hospitalar.

MITO. Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. A rápida desfibrilação e o Suporte Básico de Vida (SBV) podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Quando o acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) ocorre no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%.

– Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer.

MITO. A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. As chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.

– Distúrbios do sono podem desencadear arritmias cardíacas.

VERDADE. Distúrbios do sono podem sinalizar doenças cardíacas! O ronco e a apneia obstrutiva do sono ocorrem quando se tem várias paradas respiratórias enquanto dormimos. Pode desencadear arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

A “Cartilha do Coração” divulgada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia orienta sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares como colesterol, diabetes, estresse, hipertensão, obesidade e tabagismo, sempre trazendo informações de tratamento e prevenção.

Acompanhe dicas de como evitar as doenças do coração e obter informações para manter uma vida saudável.

Os dez mandamentos:

1 – Diga não à obesidade e controle o seu peso

2 – Consulte o seu médico periodicamente

3 – Meça a sua pressão arterial com freqüência

4 – Diga não ao fumo

5 – Verifique a quantidade de sal nos rótulos dos alimentos

6 – Diga não ao sedentarismo. Pratique esportes

7 – Escolha bem os alimentos

8 – Saiba se é diabético e se tem colesterol alto

9 – Evite o estresse

10 – Ame a vida e o seu coração

Fonte: Notícias JH

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