Arritmia cardíaca mata um brasileiro a cada 5 minutos

Estima-se que 5% da população brasileira apresente algum tipo de arritmia e que ocorra uma morte súbita no Brasil a cada 4 ou 5 minutos. Embora a arritmia cardíaca seja, em muitos casos, uma doença congênita, hábitos saudáveis e exames preventivos podem evitar surpresas e possíveis procedentes, como o acidente vascular cerebral (AVC ou derrame) e até mesmo o infarto. Vale lembrar que a arritmia cardíaca é a alteração no ritmo das batidas do coração. Quando o órgão bate mais rápido, mais de 100 batimentos por minuto (bpm), o evento é chamado de taquicardia. Quando bate mais lento, menos de 60 bpm, é denominado bradicardia.

O cardiologista Celso Salgado explica que as principais causas de morte hoje são os problemas cardiovasculares, principalmente após os 40 anos, como a obstrução das artérias do coração que provoca o infarto, doença de Chagas, alterações do ritmo cardíaco, acidente vascular cerebral, diabetes e hipertensão arterial não tratada, e doenças congênitas. “As arritmias cardíacas respondem por 90% dos casos, podendo ser por redução anormal da frequência cardíaca ou por aumento exagerado da frequência. Somente o diagnóstico precoce torna possível prevenir o problema, que pode levar à parada cardiorrespiratória”, esclarece.

Entre as diversas causas da arritmia, o médico afirma que os fatores de risco são excesso de atividade física, hipertrofia miocárdica, processos inflamatórios, alterações degenerativas, doenças congênitas ou infecciosas, anemia falciforme, síndrome de Marfan, uso de drogas, intoxicações, reflexos nervosos, trauma no tórax ou, ainda, provenientes da soma de alguns desses fatores, entre outros. “Mesmo medicamentos considerados inocentes, como os descongestionantes nasais, os usados para emagrecer, os que atuam no sistema nervoso central, os estimulantes cerebrais ou antidepressivos, os antibióticos ou certos medicamentos para tratar doenças cardíacas podem provocar arritmias graves e, por vezes, fatais”, afirma.

Salgado ressalta que, em casos de parada cardíaca ou arritmia, os primeiros minutos são decisivos, pois a vítima ainda pode ser reanimada por meio de manobras de ressuscitação. “Para ser eficaz, o procedimento requer treinamento específico para o uso de desfibrilador portátil e a administração de medicamentos. Sabemos que quando alguém cai por parada cardíaca, em menos de 10 minutos torna-se irrecuperável, pois o cérebro não tolera ausência de oxigênio por mais de 3 a 4 minutos. O tratamento envolve medicamentos, cauterização do foco de arritmia, cirurgia e até implante de marcapasso, aparelho que identifica quando o paciente está tendo uma arritmia ou parada cardíaca e libera um choque ressuscitador”, informa o médico.

Além disso, o cardiologista Celso Salgado recomenda que todas as pessoas devem realizar, a partir dos 35 anos, um check up cardiológico anual. “E, a partir daí, ser orientadas para uma atividade física, que pode ser uma prazerosa caminhada diária. O exercício físico deve resultar em prazer para o paciente, e não em obrigação”, completa. A alimentação adequada também é essencial na prevenção de arritmias.

Fonte: JMONLINE


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